top of page

Geografia

 

 

geografia de Governador Valadares é homogênea. O município conta com um relevo predominantemente ondulado e uma vegetação atlântica. Governador Valadares está localizada na Mesorregião do Vale do Rio Doce e Microrregião de mesmo nome, entre osrios Doce, Suaçuí Grande, e Suaçuí Pequeno, além de pequenos córregos e ribeirões, papeis importantes em sua configuração. Limita-se com as cidades de São Geraldo da Piedade e Sardoá a oeste; Marilac, Mathias Lobato, Frei Inocêncio, Jampruca e Santa Efigênia de Minas a Norte; Divino das Laranjeiras a Leste; Galileia a Sudoeste; Alpercata, Fernandes Tourinho e Tumiritinga a Sul; Coroaci a Noroeste; Nova Módica e Mendes Pimentel a Nordeste e Açucena e Periquito a Sudoeste.  A área total da cidade é de 2348,1 km², que representa 0,4003% do estado de Minas Gerais, 0,254% da Região Sudeste e 0,0276% de todo o território brasileiro.

 

 

Relevo e hidrografia

 

A cidade tem uma altitude média de 455,85 metros. O ponto culminante do município é o Pico da Ibituruna, que mede 1.123 metros, sendo um dos maiores de todo Vale do Rio Doce. No município predomina um relevo variando entre montanhoso e plano. Cerca de 60% do território valadarense são de mares de morros e montanhas, 25% das terras são montanhosas e nos 15% restantes o terreno é plano. A altitude mínima, que é de 191 metros, encontra-se na foz do Ribeirão Santa Helena.

 

O município é conhecido como "Princesinha do Vale" e "Capital do Vale do Rio Doce" por ser a maior cidade banhada pelo Rio Doce, este sendo ainda um dos seus principais atrativos. A cidade de Governador Valadares ainda é cortada pelos rios Rios Suaçuí Grande e Suaçuí Pequeno que nascem nos municípios de Serra Azul de Minas e Coroaci, respectivamente e deságuam em seu território. No Rio Doce, a desordenada ocupação de suas margens, vem provocando vários problemas na época das chuvas, comoenchentes cada vez mais devastadoras. Na pior inundação da história da cidade, ocorrida em fevereiro de 1979, ao longo de toda bacia do Rio Doce, foram cerca de 47.776 desabrigados, 74 mortes e 4.424 residências foram atingidas.

 

 

Clima

 

O clima valadarense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical subquente semiúmido (tipo Aw segundo Köppen), tendo temperatura média anual de 23,9 °C com invernos secos e amenos (raramente frios) e verões chuvosos e com temperaturas elevadas. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 26,4 ºC (mínima média de 20,7 ºC e máxima de 31,8 ºC) e o mês mais frio, julho, de 20,7 °C (14,8 ºC de mínima e 27,3 ºC de máxima). Outono e primavera são estações de transição.

 

A umidade relativa do ar (URA) média é de 75 %, com ventos predominantes na direção nordeste,9 e o tempo de insolação de aproximadamente 2 020 horas anuais.

 

 

 

 

Um pôr do Sol no município, visto a partir do Pico da Ibituruna.

 

O clima do município é fortemente influenciado pela presença do Pico da Ibituruna, que não somente parcialmente impede a circulação de ar na região, mas também serve como enorme refratário, consideravelmente aumentado a insolação de calor sobre Valadares. Ainda há influências do Rio Doce, que eleva a umidade local, e das serras do Espinhaço e da Mantiqueira, que travam as frentes frias e permite que se forme, na região, uma espécie de bolsão de calor, que começa em Ipatinga e vai até Linhares, no Espírito Santo, fazendo com que o clima seja quente durante o ano todo.

 

A precipitação média é de 1 059 milímetros (mm) anuais, concentrados entre outubro e março, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 14 mm. Em novembro, os meses mais chuvosos, a média é de 215 mm. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural. Por outro lado, durante o período chuvoso, são comuns enchentes nas partes mais baixas da cidade, principalmente em locais próximos ao rio Doce. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o município é o 575º colocado no ranking de ocorrências de descargas elétricas no estado de Minas Gerais, com uma média anual de 2,7375 raios por quilômetro quadrado.

 

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), entre 1961 e 1990 a menor temperatura registrada em Governador Valadares foi de 3,3 °C em 23 de agosto de 1974, e a maior atingiu 40,4 °C em 13 de dezembro de 1963, recorde quebrado no dia 31 de outubro de 2012, quando a máxima chegou aos 41 ºC, sendo que em alguns pontos da cidade a sensação térmica chegou a 48 ºC. O maior acumulado de precipitação no mesmo período foi de 120,2 mm em janeiro de 1973. Alguns outros grandes acumulados foram de 165 mm no dia 14 de abril de 1952; 151 mm em 20 de outubro de 1984; 139 mm em 12 de fevereiro de 1998; 133 mm em 24 de fevereiro de 1991; e 122 mm nos dias 9 de março de 1960 e 20 de novembro de 1994. Em 4 de fevereiro de 2010, Governador Valadares registrou rajadas e vento de 134,6 km/h.

 

Esporadicamente também podem ocorrer tempestades de granizo, como em 26 de março de 2009, 15 de maio de 2009 e em 23 de dezembro de 2010.

 

 

 

Fonte

Governador Valadares (MG). Wikipédia. 2014. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Governador_Valadares. Acesso em: dez. 2014.

bottom of page